Página do LabSis/UFRN (https://labsis.ufrn.br/noticias/67546275/tremor-e-registrado-no-estado-de-sergipe-29-09-2025)
O blog Sismos do Nordeste tem por finalidade divulgar notícias sobre os tremores de terra que ocorrem no nordeste brasileiro e assuntos correlatos. É de responsabilidade do Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis/UFRN), Departamento de Geofísica (DGEF), Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET). O LabSis/UFRN participa na formação de alunos de graduação em Geofísica e de pós-graduação (PPGG/UFRN) e recebe financiamento da Petrobras, CNPq, CPRM, USGS, Marinha, DNOCS, entre outros.
O Laboratório Sismológico da UFRN, neste final de mês, divulgou mais um boletim de eventos sísmicos mensal. O documento relacionado ao mês de maio, que estará disponível para download ao final desta notícia, na aba 'anexo', contém a lista dos 35 eventos sísmicos classificados para publicação. Destacando a data em que ocorreram, o horário (UTC) registrado pelas estações sismográficas operadas e mantidas pelo LabSis/UFRN, a magnitude preliminar calculada e a localização do evento. Além disso, o arquivo traz uma breve explicação sobre magnitude e orientações explicativas de como agir no momento de um tremor. Ainda é possível acompanhar as publicações individuais dos eventos que venham a ocorrer na região Nordeste através da aba 'notícias' do portal do Laboratório Sismológico da UFRN.
O LabSis/UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no Nordeste do país e também nos estados do Acre e do Pará.
Anexo: https://arquivos.info.ufrn.br/arquivos/202516214634771669683344df4befe312/BOLETIM_SISMICO_-_MAIO_2025.pdf
Fonte:
Página do LabSis/UFRN: (https://labsis.ufrn.br/)
A bola vermelha no mapa indica a localização epicentral e a magnitude preliminar do tremor
Neste domingo, 01 de junho, o Laboratório Sismológico da UFRN, através de suas estações sismográficas, registrou um tremor de terra no município de Curaçá/BA. A atividade ocorreu às 21h48 UTC (18h48, horário de Brasília) e teve magnitude preliminar de 2.0 mR. Até o momento desta publicação, não há relatos de moradores da região que tenham sentido algum tremor.
O último evento divulgado pelo LabSis/UFRN no estado da Bahia foi em 30 de maio, quando um sismo natural de magnitude calculada em 1.9 mR atingiu o município de Jacobina, durante às 06h58 UTC (03h58, horário de Brasília).
Fonte:
Página do LabSis/UFRN: (https://labsis.ufrn.br/)
As bolas em vermelho e laranja no mapa indicam a localização epicentral e a magnitude preliminar dos tremores.
Neste domingo,
01 de junho, o Laboratório Sismológico da UFRN, através de suas estações
sismográficas, registrou dois tremores de terra no município de Carnaubais/RN.
A primeira atividade ocorreu às 09h52 UTC (06h52, horário de Brasília) e teve
magnitude preliminar de 1.5 mR. Já o tremor seguinte foi detectado às 09h53 UTC
(06h53, horário de Brasília) e também marcou magnitude calculada em 1.5 mR. Até
o momento desta publicação, não há relatos de moradores da região que tenham
sentido algum tremor.
Demais eventos
registrados neste domingo (01) em Carnaubais/RN:
O último
evento divulgado pelo LabSis/UFRN no estado do Rio Grande do Norte foi em 29 de
maio, quando dois sismos naturais foram detectados no município de João Câmara.
O segundo tremor aconteceu às 06h08 UTC (03h08, horário de Brasília) e atingiu
magnitude estimada em 2.1 mR.
O Laboratório
Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que
ocorra no estado do Rio Grande do Norte e em toda região Nordeste do país.
Fonte:
Página do LabSis/UFRN: (https://labsis.ufrn.br/)
Figura 1. Mapa epicentral. A estrela vermelha indica o local do epicentro. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).
O Laboratório Sismológico da UFRN, neste início de mês, divulgou mais um boletim de eventos sísmicos mensal. No documento referente ao mês de novembro, que estará disponível para download no final desta publicação, na aba 'anexo', contém a lista dos 28 eventos sísmicos classificados para publicação, destacando o dia em que ocorreram, o horário (UTC) registrado pelas estações sismográficas operadas e mantidas pelo LabSis/UFRN, a magnitude preliminar calculada e a localização do evento. Além disso, o documento traz uma breve explicação sobre o que é magnitude e dicas de como agir no momento de um tremor. Ainda é possível acompanhar as publicações individuais dos eventos que venham a ocorrer na região Nordeste do país na aba 'notícias' do portal do Laboratório Sismológico da UFRN.
O LabSis/UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra na região Nordeste do país. Publicado originalmente em: https://labsis.ufrn.br/noticias/58050336/boletim-mensal-de-eventos-sismicos-do-nordeste-novembro-de-2023
Figura 1. Efeito do tremor de 30/11/1986, de magnitude 5.1, na área epicentral. Foto de Joaquim Ferreira.
Hoje, 30/11, em 1986, ocorreu o maior tremor de terra da sequência de sismos de João Câmara, que se estendeu até 1993, tendo sido registrados mais de 50 mil tremores, de magnitudes variadas, na sua maioria microtremores, registrados nos instrumentos mas não sentidos pela população, até sismos de magnitude acima de 2.0 claramente identificados como tal por seu som, vibrações ou efeitos nas edificações, como pode ser visto na Figura 1, acima.
Para a população de João Câmara e para as pessoas envolvidas com esses acontecimentos, esses fatos foram marcantes em suas vidas. Do pessoal que esteve na região para estudar os fenômenos, da UFRN, da UnB e da USP, já existem dois relatos dessa época de José Alberto Veloso (O terremoto que mexeu com o Brasil) e de Mário Takeya (João Câmara, 1986. Os abalos sísmicos e seus efeitos), lançados respectivamente nos 25 anos e 30 anos de rememoração dessa data. Veloso lançou uma série de vídeos alusivos ao tema em 2021 (video). Esperava ter um livro pronto para a rememoração dos 35 anos em 2021 mas não foi possível. Tenho muitas memórias desses eventos e de outros no próprio RN, no Ceará e em Pernambuco.
Desde o início da sequência, a UFRN esteve ligada a esses eventos, tendo realizado uma viagem de campo para levantamento de dados macrossísmicos no começo de julho da qual participei, juntamente com Mário Takeya, João da Mata Costa e Francisco Hilário Rego Bezerra, então estudante de Geologia e bolsista no laboratório. Esse trabalho contou com o apoio do prefeito de João Câmara, José Ribamar Leite. A magnitude dos eventos aumentou, chamando a atenção da UnB, que veio instalar uma estação em João Câmara após o evento do dia 21/08 que teve magnitude 4.2 tendo sido sentido inclusive em João Pessoa e Recife.
A instalação da estação contou com o apoio logístico da UFRN, disponibilizando baterias e veículo, tendo participado dessa viagem, pela UnB, Juraci Carvalho, e pela UFRN, Joaquim Ferreira, Mário Takeya e José Antônio de Morais Moreira, além do motorista Sr. José Aparecido. Juraci e Mário, com apoio da prefeitura, foram instalar a primeira estação sismográfica em João Câmara (JC01), no sítio de Pedra D'Água, de propriedade do Senhor Abel. Posteriormente a filha do Senhor Abel, Aparecida, foi treinada e, durante muitos anos foi a operadora da estação.
Enquanto Juraci e Mário instalavam a estação eu e Moreira fomos ver o efeito do tremor no norte de João Câmara, no limite com o município de Poço Branco. Passamos pelo Matão e entrevistamos o Sr. Jovelino da Silva. A casa dele, de tijolo duplo, havia sofrido pequenos danos, só algumas trincas. Fomos para Samambaia onde os danos eram maiores. Daí seguimos rumo a Lagoa Rachada e Baixa de São Miguel os os estragos eram bem maiores, em particular nas residências do Sr. Aprígio e do Sr. Francisco Virgulino (Figura 2).
A atividade sísmica continuou tendo sido instaladas outras estações pela equipe da UnB/UFRN. O esclarecimento da população era feito, inicialmente, no contato direto com a mesma e, posteriormente, foi organizada uma grande palestra no final de agosto com a participação da UFRN (Joaquim, Mário e João da Mata), UnB (Veloso e Juraci) e CDM (Ronaldo Diniz). Como então a atividade estava decrescendo havia uma crença geral de que continuaria assim com um ou outro evento perceptível pela população. No entanto, no começo de setembro, dois novos tremores de magnitude 4.1 ocorreram nos dias 02 e 05 ensejando a equipe da USP, chefiada por Jesus Berrocal, com a colaboração da UFRN, a colocar novas estações na região. E, de novo, a atividade diminuiu ...
Durante esse tempo, além de sismólogos, geólogos e outros geocientistas estiveram na região e, João Câmara já tinha virado um caso a ser estudado. A Petrobrás trouxe Cinna Lomnitz, renomado sismólogo mexicano para a região. A CPRM, então dirigida por Carlos Oiti Berbet também enviou pessoas para lá. O ON enviou o geólogo Cláudio Gallardo para estudar possível correlação entre falhas mapeadas e os eventos sísmicos e realizou, nos dias 11 e 12 de novembro o Simpósio Sismicidade na Região de João Câmara-RN, onde, entre outros trabalhos, foram apresentados os resultados preliminares da localização dos sismos. O fato mais importante do simpósio foi a afirmação de Lomnitz de que, devido ao tamanho da falha naquela altura, ou as magnitudes estavam erradas, e ele conferiu com o USGS e não estavam ou então, havia a possibilidade da ocorrência de um sismo de maior magnitude na região, o que de fato veio a ocorrer no fim do mês.
E no dia 30, de madrugada, estava com insônia, me levantei e fiquei vendo um filme na TV. Como estava havendo uma reforma na casa, a televisão estava em cima da mesa e começou a trepidar, acompanhada por um ruído como se um caminhão pesado estivesse passando na rua. Logo percebi do que se tratava. Liguei para o secretário de Interior e Justiça, Dr. Manoel de Brito, responsável pela Defesa Civil no RN,se tinham um veículo para nos deslocarmos até João Câmara mas a secretaria só voltaria a funcionar na segunda feira. Então, com meu vizinho Manoel Lucas, engenheiro e professor da UFRN, e minha mulher Lili, fomos apanhar Mário Takeya no apartamento dele e seguimos para João Câmara em meu fusca. Já pelo caminho cruzamos com carros e caminhões que vinham com a população vindo em sentido oposto.
Quando chegamos na região pegamos a estrada do Matão rumo a Samambaia. E logo deparamos com a casa do Sr. Jovelino, de parede dupla, que quase nada sofrera com o sismo de 21/08 e que agora estava posta abaixo (Figura 1). Uma filha dele, que ficara entre os escombros já havia sido socorrida e estavam agora acolhidos numa casa de taipa. E continuamos por Samambaia, Lagoa Rachada e Baixa de São Miguel. Os estragos eram grandes e o medo era muito. Só depois iríamos para João Câmara. São momentos que marcaram a vida dos camarenses e das pessoas envolvidas na pesquisa desses tremores que tentavam explicar mas, que no fundo, sabiam que não podiam controlar o imponderável.
Esse foi o auge da atividade sísmica, que ainda continuou, e, em março de 1989 um novo tremor de magnitude da ordem de cinco (5.0) abalaria a região na parte norte da chamada Falha de Samambaia. De vez em quando algum evento ocorre e sempre o ano de 1986 volta a ser lembrado. Uma visualização dos maiores eventos na região está mostrada na Figura 3.
Nesta segunda-feira, 06 de novembro, às 05h11 UTC (02h11, hora local) as estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN registraram um tremor de terra na região do município de São Brás, no estado de Alagoas. A magnitude preliminar do evento foi calculada em 1.4 mR. Até o momento desta publicação, não há informações de moradores que tenham sentido ou ouvido o tremor.
A última atividade sísmica divulgada pelo LabSis/UFRN no estado foi na região do município de Colônia de Leopoldina, no dia 02 de novembro. O tremor foi registrado às 15h07 UTC, com magnitude preliminar calculada em 2.3 mR.
O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado de Alagoas e em toda região Nordeste do país.
Figura 1. Efeito do tremor de 30/11/1986, de magnitude 5.1, na área epicentral. Foto de Joaquim Ferreira.
Hoje, 30/11, em 1986, ocorreu o maior tremor de terra da sequência de sismos de João Câmara, que se estendeu até 1993, tendo sido registrados mais de 50 mil tremores, de magnitudes variadas, na sua maioria microtremores, registrados nos instrumentos mas não sentidos pela população, até sismos de magnitude acima de 2.0 claramente identificados como tal por seu som, vibrações ou efeitos nas edificações, como pode ser visto na Figura 1, acima.
Para a população de João Câmara e para as pessoas envolvidas com esses acontecimentos, esses fatos foram marcantes em suas vidas. Do pessoal que esteve na região para estudar os fenômenos, da UFRN, da UnB e da USP, já existem dois relatos dessa época de José Alberto Veloso (O terremoto que mexeu com o Brasil) e de Mário Takeya (João Câmara, 1986. Os abalos sísmicos e seus efeitos), lançados respectivamente nos 25 anos e 30 anos de rememoração dessa data. Este ano Veloso está lançando uma série de vídeos alusivos ao tema (video). Esperava ter um livro pronto para a rememoração dos 35 anos mas não foi possível. Tenho muitas memórias desses eventos e de outros no próprio RN, no Ceará e em Pernambuco.
Desde o início da sequência, a UFRN esteve ligada a esses eventos, tendo realizado uma viagem de campo para levantamento de dados macrossísmicos no começo de agosto da qual participei, juntamente com Mário Takeya, João da Mata Costa e Francisco Hilário Rego Bezerra, então estudante de Geologia e bolsista no laboratório. Esse trabalho contou com o apoio do prefeito de João Câmara, José Ribamar Leite. A magnitude dos eventos aumentou, chamando a atenção da UnB, que veio instalar uma estação em João Câmara após o evento do dia 21/08 que teve magnitude 4.2 tendo sido sentido inclusive em João Pessoa e Recife.
A instalação da estação contou com o apoio logístico da UFRN, disponibilizando baterias e veículo, tendo participado dessa viagem, pela UnB, Juraci Carvalho, e pela UFRN, Joaquim Ferreira, Mário Takeya e José Antônio de Morais Moreira, além do motorista Sr. José Aparecido. Juraci e Mário, com apoio da prefeitura, foram instalar a primeira estação sismográfica em João Câmara (JC01), no sítio de Pedra D'Água, de propriedade do Senhor Abel. Posteriormente a filha do Senhor Abel, Aparecida, foi treinada e, durante muitos anos foi a operadora da estação.
Enquanto Juraci e Mário instalavam a estação eu e Moreira fomos ver o efeito do tremor no norte de João Câmara, no limite com o município de Poço Branco. Passamos pelo Matão e entrevistamos o Sr. Jovelino da Silva. A casa dele, de tijolo duplo, havia sofrido pequenos danos, só algumas trincas. Fomos para Samambaia onde os danos eram maiores. Daí seguimos rumo a Lagoa Rachada e Baixa de São Miguel os os estragos eram bem maiores, em particular nas residências do Sr. Aprígio e do Sr. Francisco Virgulino (Figura 2).
A atividade sísmica continuou tendo sido instaladas outras estações pela equipe da UnB/UFRN. O esclarecimento da população era feito, inicialmente, no contato direto com a mesma e, posteriormente, foi organizada uma grande palestra no final de agosto com a participação da UFRN (Joaquim, Mário e João da Mata), UnB (Veloso e Juraci) e CDM (Ronaldo Diniz). Como então a atividade estava decrescendo havia uma crença geral de que continuaria assim com um ou outro evento perceptível pela população. No entanto, no começo de setembro, dois novos tremores de magnitude 4.1 ocorreram nos dias 02 e 05 ensejando a equipe da USP, chefiada por Jesus Berrocal, com a colaboração da UFRN, a colocar novas estações na região. E, de novo, a atividade diminuiu ...
Durante esse tempo, além de sismólogos, geólogos e outros geocientistas estiveram na região e, João Câmara já tinha virado um caso a ser estudado. A Petrobrás trouxe Cinna Lomnitz, renomado sismólogo mexicano para a região. A CPRM, então dirigida por Carlos Oiti Berbet também enviou pessoas para lá. O ON enviou o geólogo Cláudio Gallardo para estudar possível correlação entre falhas mapeadas e os eventos sísmicos e realizou, nos dias 11 e 12 de novembro o Simpósio Sismicidade na Região de João Câmara-RN, onde, entre outros trabalhos, foram apresentados os resultados preliminares da localização dos sismos. O fato mais importante do simpósio foi a afirmação de Lomnitz de que, devido ao tamanho da falha naquela altura, ou as magnitudes estavam erradas, e ele conferiu com o USGS e não estavam ou então, havia a possibilidade da ocorrência de um sismo de maior magnitude na região, o que de fato veio a ocorrer no fim do mês.
E no dia 30, de madrugada, estava com insônia, me levantei e fiquei vendo um filme na TV. Como estava havendo uma reforma na casa, a televisão estava em cima da mesa e começou a trepidar, acompanhada por um ruído como se um caminhão pesado estivesse passando na rua. Logo percebi do que se tratava. Liguei para o secretário de Interior e Justiça, Dr. Manoel de Brito, responsável pela Defesa Civil no RN,se tinham um veículo para nos deslocarmos até João Câmara mas a secretaria só voltaria a funcionar na segunda feira. Então, com meu vizinho Manoel Lucas, engenheiro e professor da UFRN, minha mulher Lili, fomos apanhar Mário Takeya no apartamento dele e seguimos para João Câmara em meu fusca. Já pelo caminho cruzamos com carros e caminhões que vinham com a população vindo em sentido oposto.
Quando chegamos na região pegamos a estrada do Matão rumo a Samambaia. E logo deparamos com a casa do Sr. Jovelino, de parede dupla, que quase nada sofrera com o sismo de 21/08 e que agora estava posta abaixo (Figura 1). Uma filha dele, que ficara entre os escombros já havia sido socorrida e estavam agora acolhidos numa casa de taipa. E continuamos por Samambaia, Lagoa Rachada e Baixa de Sâo Miguel. Os estragos eram grandes e o medo era muito. Só depois iríamos para João Câmara. São momentos que marcaram a vida dos camaranenses e das pessoas envolvidas na pesquisa desses tremores que tentavam explicar mas, que no fundo, sabiam que não podiam controlar o imponderável.
Esse foi o auge da atividade sísmica, que ainda continuou, e, em março de 1989 um novo tremor de magnitude da ordem de cinco (5.0) abalaria a região na parte norte da chamada Falha de Samambaia. De vez em quando algum evento ocorre e sempre o ano de 1986 volta a ser lembrado. Uma visualização dos maiores eventos na região está mostrada na Figura 3.